
A
princípio estava marcada para acontecer no Hospital Regional, onde está havendo
concentração dos trabalhadores que hoje (08) chega-se ao 18º dia do movimento.
Como houve mudança de local, foi cedido por familiares de funcionários, um
ônibus para o deslocamento dos trabalhadores, até o CCCC (Centro Cultural
Ceciliano de Carvalho).
A
princípio foi reapresentada a antiga proposta de outubro de 2013 que visava
dividir o 13º em até 10 (dez) vezes, o que de imediato foi reprovado mais uma
vez pela categoria, momentos depois a administração apresentou a proposta de 4
vezes, que seguiria até maio, e ao fim das parcelas os trabalhadores já
receberiam os salários reajustado em 15%, proposta esta também rejeitada pela
categoria. Em mais uma tentativa os administradores apresentaram a proposta de
dividir o décimo em 2 (duas) parcelas, com perspectiva de ao término também
reajustar os vencimentos. Esta nova proposta parecia agradar, porém seria
apenas para minoria dos trabalhadores, ou seja, aqueles da limpeza, lavanderia,
alguns porteiros, outros da recepção, e da cozinha. Como dissemos parecia
agradável, mas foi vista como uma armadilha pelo Sind+Saúde, pois poderia
colocar em cheque o movimento, uma vez em que se esses trabalhadores recebessem
o 13º, aqueles que recebessem não mais iriam precisar manifestar, e ainda
poderia haver descontentamento, e até mesmo desfiliação por parte daqueles que
não seriam contemplados no acordo, enfraquecendo o Sindicato, estratégia esta
que não funcionou com os trabalhadores, e foi visto como união por Mara Lisboa,
ao ver os trabalhadores acima citados recusarem a proposta de duas vezes e
permanecerem ao lado dos demais trabalhadores.
Como
não houve acordo, o movimento continua nesta quinta-feira (08), chegando ao seu
18º dia de greve, a maior da história daquela casa de saúde.
Maravilha
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