quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

MANIFESTANTES SE REÚNEM NA PAULISTA CONTRA IMPEACHMENT DE DILAMA

Integrantes de movimentos populares e de centrais sindicais fazem ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, por mudança da política econômica e a favor do afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em São Paulo (Foto: Cris Faga/Fox Press Photo/Estadão Conteúdo)
Manifestantes se reuniam nesta quarta-feira (16), na Avenida Paulista, em São Paulo, em ato contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT). O protesto acontece três dias depois de uma manifestação contra a presidente da República ocorrer também na Paulista. Às 17h não havia estimativa de público.
Segundo a assessoria de imprensa da PM, a concentração começou às 14h30, no vão livre do Masp. Por volta das 17h30, o grupo ocupava totalmente a Avenida Paulista, em frente ao museu.
Eles iniciaram caminhada em direção à Praça da República, no Centro, segundo a PM. Às 18h40, parte seguia no sentido Centro da Rua da Consolação. No mesmo horário, outro grupo ainda estava na Avenida Paulista, perto da Rua Peixoto Gomide.
Manifestantes descem a Rua da Consolação na tarde desta quarta-feira (Foto: Roney Domingos/G1)
Manifestantes levavam balões dos movimentos. Seis caminhões de som estavam na avenida, dos quais quatro de pequeno porte. Enquanto caminhavam, alguns participantes do ato soltavam fogos de artifício e sinalizadores.
Manifestantes usam sinalizadores durante caminhada na Avenida Paulista (Foto: Roney Domingos/G1)
Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), o Sindicato dos Químicos de São Paulo, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e o Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
Faixas colocadas no chão durante manifestação na Avenida Paulista (Foto: Karina Godoy/G1)
Os manifestantes também pediam a saída do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). Uma faixa com a frase "Fora Cunha" era carregada. Outra faixa de grande porte dizia: "Não vai ter golpe". Outras pautas eram defendidas pelos manifestantes, como o fim do ajuste fiscal.
Camila Tenório Cunha e José Alves de Castro foram ao ato pró-Dilma na Paulista (Foto: Karina Godoy/G1)
"A gente está aqui para defender a democracia, o que estão alegando para tirar a Dilma é porque ela investiu em projetos sociais”, disse a professora Camila Tenório Cunha. Ela afirmou que, apesar de ter Cunha no nome, também pede a saída do presidente da Câmara dos Deputados.
O contador aposentado José Alves de Castro, de 86 anos, também era contra o pedido de impeachment. "Participei da época da ditadura e é um golpe querer tirar a Dilma da presidência."
Um cartaz pedindo a saída do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é visto durante protesto de movimentos sociais e centrais sindicais na Avenida Paulista, em São Paulo (Foto: Dario Oliveira/Código 19/Estadão Conteúdo)

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