quinta-feira, 20 de julho de 2017

AGENTES DE ENDEMIAS INICIAM MUTIRÃO CONTRA LEISHMANIOSE EM BONFIM

Como parte do plano da Coordenação de Endemias de manter ações eficazes que possam garantir um trabalho eficiente na área de prevenção à saúde, mais um mutirão de combate à Leishmaniose foi iniciado nessa quarta terça-feira (dia 18) em Senhor do Bonfim. As atividades que consistem em visitas domiciliares, aplicação de inseticidas e busca ativa por cães e gatos com suspeita da doença, são desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), através dos Agentes de Endemias e Vigilância Epidemiológica.
Os Trabalhos foram iniciados no bairro Santos do Monte, devido à notificação de um caso de Leishmaniose Visceral Humana, o que requer medidas preventivas na localização em que este foi registrado.
Durante as visitas, os agentes de endemias adentram os domicílios para orientar moradores sobre como evitar a proliferação do flebotomínio (mosquito transmissor da doença). Os profissionais ainda vão ingressar em imóveis inabitados que estão sob a responsabilidade de imobiliárias e casas abandonadas ou fechadas.
Caso seja necessário será realizado nos domicílios o chamado ‘bloqueio químico’, que consiste na aplicação de inseticidas. A medida é eficaz apenas para o inseto adulto, o que reduz a chance de contato do mosquito transmissor com a população.
Para este trabalho, a contribuição da população é indispensável, já que diferente da estratégia adotada no combate à Dengue, Zika e Chikungunya, para o caso da Leishmaniose é preciso arrastar os móveis da casa, por exemplo. “É um trabalho tranquilo e todos os agentes estão preparados. Contamos com o apoio dos moradores”, afirmou o agente Everton Rene.
Ainda haverá coleta de sangue dos animais com suspeita da doença, para diagnóstico e adoção de medidas cabíveis.
Além dessas atividades  os agentes estarão distribuindo material educativo ainda serão levadas às escolas, Ceims (Centros de Educação Infantil com a  intenção de alertar sobre a ocorrência do caso na região, os sintomas da doença em humanos e animais, além dos serviços oferecidos para diagnósticos e tratamentos.
Sobre a Leishmaniose - Uma doença infecciosa, a Leishmaniose é caracterizada por febre de longa duração, aumento do fígado e baço (hepatoesplenomegalia), perda de peso, fraqueza, redução da força muscular, anemia e outras manifestações. Pessoas residentes em áreas onde ocorrem casos de leishmaniose visceral, ao sentirem esses sintomas devem procurar o serviço de saúde mais próximo a sua casa o quanto antes, pois o diagnóstico e o tratamento precoce evitam o agravamento da doença, que pode ser fatal se não for tratada.
A transmissão acontece quando fêmeas de insetos flebotomíneos infectados picam cães ou outros animais infectados e depois pica o homem transmitindo o protozoário Leishmania chagasi. Os mosquitos são pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha.
Os insetos se desenvolvem em locais úmidos, sombreados e ricos em matéria orgânica: folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo. As formas adultas abrigam-se nos mesmos locais dos criadouros.
A melhor forma de combater é a prevenção, com apoio da população com a higiene e manejo ambiental, através da limpeza periódica dos quintais, retirada da matéria orgânica em decomposição, destino adequado do lixo orgânico, limpeza dos abrigos de animais domésticos, entre outros.
Combater a Leishmaniose é dever de todos, colabore, faça sua parte! 

segunda-feira, 10 de julho de 2017

RELATOR DÁ PARECER FAVORÁVEL Á DENÚNCIA CONTRA TEMER

15.fev.2017 - Deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) durante sessão da Câmara
O deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), relator da denúncia contra o presidente Michel Temer na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) na Câmara, deu nesta segunda (10) parecer favorável ao prosseguimento do caso.

Frustrando a base governista, o relator entendeu haver elementos para a chamada "admissibilidade" da acusação da PGR (Procuradoria-Geral da República), segundo a qual o presidente cometeu crime de corrupção passiva. 

Segundo a denúncia, o peemedebista foi o destinatário final de uma mala contendo propina de R$ 500 mil e de uma promessa de outros R$ 38 milhões em vantagem indevida, ambas da empresa JBS.

O relatório apresentado nesta segunda é uma das fases do processo para autorizar ou não a abertura de uma ação penal contra o presidente. O texto de Zveiter deverá ser votado pelo 66 membros da CCJ e, depois, por todos os 513 deputados em plenário. Caso o placar final seja favorável à denúncia, o caso é encaminhado ao STF (Supremo Tribunal Federal), responsável pelo julgamento.

O advogado de Temer, Antonio Claudio Mariz de Oliveira fará a sustentação oral para rebater a denúncia ainda nesta segunda. Depois disso, a expectativa é que haja pedido de vista e somente na quarta (12) tenham início as mais de 40 horas de debates de deputados a favor e contra a denúncia.
Temendo derrota, o governo intensificou a ofensiva para tentar livrar o presidente da República da denúncia.

Folha de São paulo

Acompanhe

https://www.youtube.com/watch?v=lcpdBmHKfUM

quinta-feira, 6 de julho de 2017

POLICIA FEDERAL DESFAZ FORÇA-TAREFA DA LAVA JATO EM CURITIBA

A força-tarefa da Operação Lava Jato na Polícia Federal do Paraná foi oficialmente desmembrada pelo órgão. A Superintendência Regional da PF no Estado divulgou uma nota nesta tarde de quinta-feira, 6, informando que os delegados que se dedicavam exclusivamente aos trabalhos da Lava Jato e da Operação Carne Fraca passam agora a atuar também em outros casos na Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (Delecor).
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A Polícia Federal garante que a medida não vai acabar com as investigações da Lava Jato. "A medida visa priorizar ainda mais as investigações de maior potencial de dano ao erário, uma vez que permite o aumento do efetivo especializado no combate à corrupção e lavagem de dinheiro e facilita o intercâmbio de informações", informa a nota.
Para suprir a demanda, a Superintendência informou que foi firmado um apoio de policiais do Espírito Santo para os trabalhos, incluindo dois ex-integrantes da força-tarefa da Lava Jato. A equipe chegou a ser composta por nove delegados e, atualmente, estava com quatro profissionais dedicados exclusivamente à operação.
"O atual efetivo na Superintendência Regional no Paraná está adequado à demanda e será reforçado em caso de necessidade", destaca a Polícia Federal. "A Polícia Federal reafirma o compromisso público de combate à corrupção, disponibilizando toda a estrutura e logística possível para o bom desenvolvimento dos trabalhos e esclarecimento dos crimes investigados", afirma no texto.
Na noite de quarta-feira, 5, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF), comentou sobre o "fim" da equipe na PF. "A força-tarefa da Polícia Federal na Operação Lava Jato deixou de existir. Não há verbas para trazer delegados", disse o procurador.
Além disso, o investigador criticou o presidente Michel Temer (PMDB), apontando corte de verbas no órgão. "Mas para salvar o seu mandato, Temer libera verbas à vontade", completou, ao compartilhar a publicação de uma notícia sobre a liberação de verbas parlamentares em meio à crise política.

ESTADÃO

Lava Jato fingiu investigar FHC apenas para criar percepção pública de ‘imparcialidade’, mas Moro repreendeu: ‘Melindra alguém cujo apoio é importante’

Terça-feira, 18 de junho de 2019 Lava Jato fingiu investigar FHC apenas para criar percepção pública de ‘imparcialidade’, mas...